terça-feira, 10 de abril de 2012

Apenas perspectivas… de nada

Este poema é um poema que escrevi sobre uma paixão que tive no passado, daquelas paixões em que só um ama...

                               
Apenas perspectivas… de nada
Voltei a sonhar,
Voltei a ver-te,
Parecia realmente real,
Parecia ser assim...


Parecia sorrir,
Parecia feliz,
Aparecia contigo,
Parecia ser tu e eu...

 Depois acordei
Não havia nada,
Apenas eu sem o tu,
Talvez os verbos nunca se tenham conjugado em nós
E eu pensava  que sim.



Parecia tão real
E era tão irreal,
Parecias tão leal
Mas continuas ileal…

Pensava ter- te esquecido,
Nunca te esqueci…
Ainda não te esqueci
Continuo a pensar em ti,
Continuo a querer ver-te
A querer ter-te...

Primeiro apareceu o sol,
E eu não via nada,
Depois desapareceu
Já não havia nada!

Era só ilusão,
E foi só desilusão
Minha solução,
Eu e tu nunca fomos nós,

Equação infinitamente impossível,
Acontecimento infinitamente improvável,
Se fosse matemática a probabilidade era 0,
Mas eu não sou boa a matemática,
Pensava ser mais de 50,
E era apenas nada...
 
Continuo a olhar-te
Continuo a imaginar-te
Continuo a sonhar contigo
Continuo a não te esquecer...
Mas nunca mais isto chega ao fim...

Não é amor!
Não é dor!
É perspectiva!
É esperança impossível,
É optimismo negativo
É tudo de nada...

É um paradoxo sem fim,
Um fim sem principio,
Um finito sem infinito,
É um tudo de nada...
Um tudo de nada...
Tudo de nada...
nada...
Apenas nada...

 

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