terça-feira, 16 de julho de 2013

‘Bora Fingir!!!


‘Bora Fingir!!!
‘Bora para este “faz-de-conta”
Em que sinto tudo no real!
Vivo no nosso faz-de-conta
E faço de conta que não vivo…
Mas o meu faz de conta é mais verdadeiro,
Que o teu a falar a sério!
“Paremos de mentir então!”
NÃO, porque “nada” é sempre melhor que “tudo”
E este nada chega-me!
Este nada que é tudo,
Este tudo que não é nada
Revolta-me e conforta-me,
Sinto amor e odeio!!!
Mas agora “shiuuu”
Vamos apenas fazer de conta…

Nunca vou ser a tua pocahontas


Lá estava eu ...
Todas as manhãs
Corria para os teu braços
De contente
Como quem ganha o euro milhões
 Tu agarravas-me com os teus braços fortes,
E beijavas os meus lábios que sorriam...
Querias ter a certeza que aquele sorriso seria apenas teu,
Prendias-o nos teus lábios ...
Eu era feliz...
No final do dia,
Deitavas-te ao meu lado
Adormecias abraçado a mim
Para que ninguém me fizesse mal...
Entretanto abri os olhos...
Não tinha ninguém ao meu lado
Nos teus braços tinhas a outra!
Era à outra que querias proteger..
Era a outra que se sentava no teu colo...
Não era eu! Nunca tinha sido...
Tinha sonhado.. e vivia na imaginação...
Eu nunca fui a tua princesa...
Eu nunca vou ser a tua pocahontas...

terça-feira, 11 de junho de 2013

borboletas


Eu deixei entrar as borboletas...
E odeio amar- te...
De ti só sinto nojo,
E estou a começar a enjoar…
Mas rapidamente me esqueço das dores de barriga!
E sorriu a pensar ti…
Sorriu ainda na esperança
De uma mudança,
Sorriu e sonho muito!
Só quero que o tempo passe…
Só peço uma borracha
Quero a minha folha em branco!
E que meu coração volte a ter espaço que roubaste…
És um ladrão, um criminoso, um mafioso!
E eu odeio os foras de lei!
Porque é que a ti não te odeio?
Mas, porque deixei eu entrar as borboletas?!

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Quero uma batalha contigo!


Encontro tudo o que não gosto em ti
Mas gosto…
E minto!
Eu fujo… eu corro... corro... corro…
Corro tão rápido…
Não quero parar...
Não me façam parar!
Deixei me apenas Correr…
Correr…
Correr…
Correr…
Correr!
Não quero ver!
Tento não sentir…
Porque chegaste tarde de mais?!
Ou eu apareci tarde de mais… ...
Sinto tanto em tão pouco tempo,
Sinto a tua falta mesmo quando estás perto…
Sinto-te perto mesmo quando estás longe.
És tudo quanto odeio…
Odeio tudo em ti…
Odeio-te tanto…
Apetece-me bater-te!
Apetece-me gritar contigo!
Apetece-me empurrar-te!
Quero uma batalha contigo!
Só quero fazer -te chorar
Fazer- te sangrar
Até te renderes…
Porque não te posso fazer feliz
Não posso estar contigo,
Tenho que esconder este meu sorriso
Fingir não me importar
Só te posso mentir!
Minto te a ti minto a mim,
Minto a nós,
Minto a ele e minto a ela!
Porque não te posso,
Nem nunca te poderei  Amar!

sexta-feira, 26 de abril de 2013

para sempre Raquel!

Raquel Sempre <3

A tua fisionomia,
É paradoxa,
O teu cabelo é preto,

Ai! essa pele braquinha
que faz lembrar a de uma princesinha!
E o branco funde-se no preto...
...tem vista para o horizonte
para esse mar,
esse verde
desses teus olhos...
E no meio
estão os graus de areia
espalhados ao longo na montanha,

nos teus braços finos
 domina a força
nas tuas finas pernas
a velocidade...

No teu coração
domina bem
a multidão
que te convém!

Gostei logo de ti
quanto te conheci
És a magia da manhã,
A alegria da tarde
As saudades da noite...
és para mim o mar
do algarve, que me acalma,
O sol que brilha
A estrela que guia
Es pura magia!


Adoro-te perfeição <3

quarta-feira, 24 de abril de 2013

um deserto!

Ja não sinto dor
Já não tenho alma,
Já não tenho coração,
Já não tenho razão,
já não tenho nada...
E tudo o que me resta
E este deserto...
grande e vazio...
Cheio de serpentes
Cheio de escorpiões
Cheio de armadilhas...
Aqui, não existe vida
Porque não existe água
nem uma unica gota...
De esperança!

23 de Abril de 2013

quarta-feira, 27 de março de 2013

Pensei que seria o último

Pensei que seria o último
Não foi, nem será,
Porque podem passar mil anos,
E tu ficarás...
Eu  sei que ainda vibro
Quanto te vejo
E ainda penso no teu beijo,
ainda choro por nunca te ter tido
ainda és tudo não sendo nada...
ainda dói quando não devia ter doido
mesmo sendo só uma memória
que nem foi uma grande história
mesmo que já não seja paixão
e que tudo isto seja uma confusão...
Eu quero que alguém tome conta de ti!


Fevereiro 2013

terça-feira, 26 de março de 2013

Ciclo

Porque me queres conhecer
Se depois não me vais responder?
Porque me queres cativar,
Se depois me vais abandonar?
E porque eu fico cativada
Se não sei que não vou ser tua namorada?
Porque estou a chorar
Se contigo não estou a namorar?
e porque existem tanto finais perfeitos?
E porque és a minha cor preferida?
Porque no meio de tanta gente
Foi a ti que escolhi...
E porque não me escolheste?
Porque a vida não sorri todos os dias...
E os meus são sempre cinzentos
Porque nunca tive sorte
Sou de um mundo à parte
E ninguem se importa...






segunda-feira, 25 de março de 2013

Sagres, por ti eu irei..

Oh Sagres...
Tudo em ti me seduz!
Teus olhos grandes,
Azuis claros...
Tua pele desse tom amarelo torrado..
E a tua História,
Os teus canhões
As tuas conquistas,
Os teus segredos...
O teu cheiro,
A tua natureza...
Porque és tu, Sagres
Que me encantas!
Oh cidade do meu País...
E é por ti que quero voltar!
É a ti que, quando tiver,
O meu grande amor vou mostrar...

quarta-feira, 20 de março de 2013

Pai Herói


Capitão  dos sete mares não és,
Capitão Gango não foste,
Peter Pan não serás..

Não tiveste nenhuma fada madrinha
Muito menos uma fada sininho
Nem um parolo empregado
Que fizesse tudo
Sem ser pago

Mas mesmo assim
Tens a coragem do capitão dos sete mares
A mão trabalhadora
Que falta ao Capitão Gango
E o espirito de criança
Já homem do Peter Pan

Sobes mais alto que Homem Aranha,
És mais forte meu Batman
Sabes mais feitiços que o  Harry Potter
És mais super que o Super Homem
Porque mesmo sem saberes voar,
sem poderes,
sem magia,
sem teias,
Tu... Pai..
 És o meu herói!

quarta-feira, 6 de março de 2013

resiliência de quem sobrevive


Vários minutos existem!
Porque aquele?
 
A mulher viúva que no seu ventre
Carregou a maior semente
A que mais amou…
Filho único,
Filho mais que amado
Filho que nada lhe faltou
Mesmo faltando o pai…

 E um dia a mãe saiu mais tarde
Do que garante o pão
Ia buscar o filho
Conduzia pela estrada molhada
E abandonada,
Nenhum automóvel passava
Para além do seu.

 Do outro lado algum acelerava…
Mas a mãe mesmo estando preocupada, ia devagar,
 Para não deixar o carro escorregar…
Eram nove e meia arredondado
E alguém do outro lado
 Continua apressado …


A mãe olhou para o que marca os segundos,
Eram precisamente 21 horas 28 minutos e 56 segundos
E vai mudando de segundo
Depois de minuto…
E o carro que vem apressado
Escorrega no molhado
Desviasse para o lado
E não consegue travar.
A mãe nem o chega a ver…


Ouve-se sirenes de todos os tipos..
E um menino órfão chora…
É resiliente vai sobreviver,
Depois daquele desgraçado minuto,
Que o fez perder sua mãe.


Se a mãe não se tivesse atrasado
Teria passado naquele sitio antes...
Se o homem não tivesse acelerado
Naquele dia, Naquela hora,
Naquele minuto …
Um minuto para provar a resiliência
De quem sobrevive…

 

Seu vagabundo

O poema chama-se " Seu Vagabundo"

- Seu Vagabundo!!!!
Seu Infeliz
Gastaste a tua esmola em tabaco
Infeliz!!

Infeliz levanta-te!
Vai comprar pão
Partilha com o perdido cão
E dá um pouco ao João!

És um Infeliz
Não infeliz de coitado
Nem infeliz de mal amado,
Infeliz sim, de não veres,
Não porque és cego,
que isso tu não és,
És Infeliz!!!

Não vês que foste tu
Infeliz, que fizeste este buraco?!
Agora LEVANTA-TE INFELIZ!

Tinhas mulher, infeliz!
Tinhas trabalho, tinhas dinheiro...
Infeliz gastaste tudo!
Miserável, gastaste no jogo,
Na roleta do casino,
Viraste a tua vida de pernas para o ar
E ficaste a fazer o pino!
Ficaste sem nada!
Feliz agora Infeliz?!

Depois de ouvir estas palavras
O Infeliz chorou,
Mas chorar não é morrer
e ele viu a razão,
de quem lhe chamou a atenção

Levantou-se de cabeça erguida
E foi comprar pão
com a ultima moeda que lhe sobrava
Deu um bocado
Ao João, o amigo que partilhava o cartão
E ao seu perdido cão.

O Infeliz agora feliz
Foi para casa a pé
Mesmo a chover,
Voltou para a sua mulher,
Nunca parou no caminho
Nem para fumar um cigarrinho.
E levou João e o seu cão.

"Há sempre lugar para mais um"
Dizia a mulher
com a colher Na mão
para fazer sopa de Feijão

O Infeliz a partir daí foi feliz,
E não voltou a cometer os erros do passado!

No tempo que tive uma depressão


Depressão

Quando abro os olhos e penso:
Hoje vai ser melhor.
Mas...continua tudo igual.
Continuo a sentir um vazio
Um vazio dentro deste órgão da paixão...


O meu corpo permanece
A minha alma morreu...
Dias em que todos parecem felizes
E no meio de tanta felicidade
Sozinha e triste
Só lá estou eu.

... sinto-me morta...
Um sentimento cá bem dentro,
Pois vontade não me falta...
Depois de a todos fazer sofrer,
E de tantos me fazerem chorar,
Já não devia estar ai
Devia sim morrer!

domingo, 17 de fevereiro de 2013

3 anos passaram ...


Este é o meu último poema
PARA TI!
Sei que não os lês,
Mas eu escrevo-os…
Para te deixar de amar…
Porque te haveria de amar?
Porquê este querer?
Tenho todas as formas
De corpo de mulher
Que tu aclamas ter…
MAS TU ÉS CEGO DE MIM!

 
Se disse não foi sem querer,
Se te desejo tanto
Se deste fado vivo,
Se desta paixão consumo
E se desta sede de ti permaneço
Então só te peço mais um beijo...
Mas se nem isso me podes dar
Este será o meu último poema para ti!

domingo, 27 de janeiro de 2013

Faz a tua arte!


Olho em meu redor,
Finto quem passa
Para te tentar encontrar.

És o meu ópio
Que me consume…
E os teus lábios,
Queria voltar a beijar…

Ai! Que grande erro…
Enganei-me, disse que não!
Foi tudo uma grande confusão…

Desta vez beijaria bem,
Porque o amanhã não sei se vem..

E tu de mil mulheres és,
E eu? Paixões não quero.
 Só queria que me beijes de novo,
Depois parte,
Faz a tua arte!
Que bem fazes fazer.   

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Porque o teu coração é bêbado


As tuas palavras são música,
O teu sorriso é prata,
O teu corpo é ouro,
Mas o teu coração…
 é vinho!
E eu não gosto de beber.

Desejo-te até onde acaba o céu,
Mas não te posso ter,
E não quero ficar bêbada
A chorar e doente…

Vou ser livre!
 Vou-me livrar de amores.
Estou farta de te amar
Estou farta desse amor
Quero viver
Quero sonhar…

E quero-te esquecer
Porque o teu amor não possui-o
Porque o teu coração é bêbado
E eu não gosto de beber.