quarta-feira, 6 de março de 2013

resiliência de quem sobrevive


Vários minutos existem!
Porque aquele?
 
A mulher viúva que no seu ventre
Carregou a maior semente
A que mais amou…
Filho único,
Filho mais que amado
Filho que nada lhe faltou
Mesmo faltando o pai…

 E um dia a mãe saiu mais tarde
Do que garante o pão
Ia buscar o filho
Conduzia pela estrada molhada
E abandonada,
Nenhum automóvel passava
Para além do seu.

 Do outro lado algum acelerava…
Mas a mãe mesmo estando preocupada, ia devagar,
 Para não deixar o carro escorregar…
Eram nove e meia arredondado
E alguém do outro lado
 Continua apressado …


A mãe olhou para o que marca os segundos,
Eram precisamente 21 horas 28 minutos e 56 segundos
E vai mudando de segundo
Depois de minuto…
E o carro que vem apressado
Escorrega no molhado
Desviasse para o lado
E não consegue travar.
A mãe nem o chega a ver…


Ouve-se sirenes de todos os tipos..
E um menino órfão chora…
É resiliente vai sobreviver,
Depois daquele desgraçado minuto,
Que o fez perder sua mãe.


Se a mãe não se tivesse atrasado
Teria passado naquele sitio antes...
Se o homem não tivesse acelerado
Naquele dia, Naquela hora,
Naquele minuto …
Um minuto para provar a resiliência
De quem sobrevive…

 

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