sábado, 31 de janeiro de 2015

Aquelas meias palavras

Aquelas meias palavras
Que saem da tua boca,
Não precisam de estar inteiras para entender,
São meias palavras que conheço decore,
São recordação,
São magoa..
São sensação,
São tara.
São confissão,
São amarra…
São o que me fez ir embora..
São o que me faz ficar agora…

Por favor pára!

Será a tua última chance…

Desprezo!
A verdade é que eu mereço…
Será inútil nega-lo!
É um ciclo vicioso.
Ao destruir um coração
Alguém sai vigoroso!
Este mundo não é nosso
Nunca será..
Parabéns! Se queres amá-lo,
Será a tua última chance…
Por isso guarda bem a parte que te pertence…

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Deixei fugir outro barco...

Tenho dois segundos de fé
PAREM AS MARÉS!
Os barcos dos homens bons vão desabar
Ou será só o Camões a falar?
Se for ele como vê mal,
Talvez esteja enganado.
Fico perpetua
Não sei no que acreditar
Se no olho direito se no esquerdo...
O direito, O emocional,
não vê mas sente,
mas se não vê será que sente?
A Espanca diz que não......calma!
Ela está a falar do coração!
O esquerdo é canhoto,
Desconfiado nunca fecha,
Quer ver tudo ao mesmo tempo...
Agora diria o Vieira:
Quem vê tudo ao mesmo tempo nada vê...
Então o esquerdo vê mesmo o quê?

Enquanto penso qual é o certo..
Deixei fugir outro barco...

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Maldito

Escrevo para dizer que sinto a tua falta,
Mais do que ontem menos que amanhã...
Sinto a tua falta....
Mesmo sabendo que não estarias presente em dias normais,
Sinto a tua falta ...
Mesmo sabendo que me machucou a tua presença...

Não devia sentir a tua falta...
contudo,
E depois de tudo...
Sinto!
Não me peças para não sentir...
 Eu pedi para não me mentires....
Estamos quites!

Peço-te uma desculpa, só para poder haver o que perdoar,
Queria que o mar pudesse apagar
O que foi escrito ma areia,
Mas só a arrasta.
Maldito Mar,
Maldita areia,
Maldito respirar
Maldito pensamento
Maldito sentimento.

Maldito aquele que fez que não confiasse  mais
nas lágrimas,
nos abraços,
nos beijos,
 nas palavras,
 no oxigénio,
Nem nas pedras,
nem no mar,
Em ti ....


Só queria de volta, aquele que pensava seres tu...

domingo, 18 de janeiro de 2015

toda a gente mente


Nunca senti tanto frio cá dentro, 
Trouxeste o inverno para dentro de mim,
Não sinto o meu coração,
Esse também congelou.

Lá fora ainda faz mais frio,
Não há agasalho que aqueça,
Nem uma mão que ampare,
E eu tenho medo de escorregar na neve,
Talvez porque já escorreguei antes.

Estou incrivelmente irritada com a vida!
Ou somente com o frio,
A questão está no  “só” mente,
Hoje não sei a (tua) verdade,
Hoje, não sei se está frio,

Ou se é apenas tristeza.