segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Meu caro professor!

Querido professor doutorado,
Espero que esteja “metamorfosicamente” satisfeito,
Não seria a mesma se não o tivesse contactado
Lamento informar mas o senhor não é perfeito!

Desculpo-o  por caridade!
Sei que já tem alguma idade!
Não é velho! Mas é antiquado!
Não é novo! Mas também não é bem feito!

Se preferir chamá-lo-ei de anacrónico ou retrógrado.
Fique a saber que sei a matéria!
Está admirado?
Eu sei! Há ai uma longa rede de significado!

Assim me despeço meu caro professor
Não sou híbrida nem incolor,
Sim, tem razão!
tenho défice de atenção!

E muita imaginação!

Game over

Hoje, no teu jogo de “playboy”
Vamos inverter as regras
Hoje, não serei aquela que tu quebras!

Vou usar as estratégias,
Aquelas que me ensinas
Quando pensas que me dominas!

Não me peças para desistir!
Porque o verdadeiro jogo começou agora,
E só acaba quando alguém ficar de fora!

nada acontece por acaso - DC

Nada acontece por acaso
E lá estavas tu, com o teu cabelo vermelho,
A tua sai susta por cima do joelho,
Com mais dez centímetros de altura,
E menos quinze de largura,
 Do que eu.
Estavas a dançar como se…
 Nada mais tivesse importância!
Fosses a única na discoteca!
Como eu quando sozinha no quarto.. (no passado)…
Invejei-te!
Não com inveja negra
Mas de quem ama o que vê…
Subi ao palco,
(Como todos sonham e todos criticam)
E abracei-te!
Aquele momento era mágico
Como se te conhece-se a vida inteira,
Dançamos, bebemos caímos, sonhamos,
Fiz tudo o quando havia para fazer
Na universidade,
Afinal, qual era o mal de ser feliz?
Aquela noite, não foi como todas as noites
Mas passou a ser como as noites seguintes,
Hoje sou outra, não igual a ti
Mas uma metamorfose tua,
Hoje eu dança como se não houvesse amanhã,
Hoje eu beijo como se fosse o último beijo,
Hoje eu abraço como se fosse o último abraço,
Porque nada acontece por acaso.

Gosto de ti Diana Carreira!

Irritante!

Irritante!
Querer seguir em frente
Mas sentir o coração palpitar contra a corrente!
Saí de vez. 
Deixa-te de porquês!

Chega de deixar o espectáculo a meio,
E de voltar ao principio...
Chega de ciúmes teus fingidos
Deixa-me parar de ter ciumes reais,
Chega de me fazeres tremer pernas,
Arrepiar peitos,
E evitar despedidas…

És ingrato
Com quem não amas,
Mas que te dariam a vida!

Deixa-me sair deste jogo perigoso,
E diz-me para não olhar para trás,
Porque tu nunca mudarás..