quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Coração ai coração

Tem cuidado coração,
por favor pousa 
E agarra uma mão..
Vem lá mais um ano..


Coração, estou cansada,
Não te apresses
Deixa te ir devagar 
Mas a correr bem,
Deixa-me ficar 
Deixa me ter um alguém.


Coração gordo,
 escolhe bem,
Para que esse alguém
Não se torne ninguém. 



quinta-feira, 11 de junho de 2015

O amor não existe, lamento informar!

"Olá, boa tarde, senhor comerciante!"
"Bom tarde, o que vai desejar
 um senhor tão elegante?"
"- Amor, por favor,
Que me dê mimos
Só quando eu precisar!
Que seja querida e tenha juízo!
Que me veja à sexta-feira ou ao sábado
e faça amor comigo
E me deixe dormir ao Domingo
Não precisa de se chatear
Durante o resto da semana
Quando com os meus amigos, eu for passear."
" O amor  desse não existe lamento informar,
Com esse egoísmo, nunca vai o senhor casar!
O amor é incondicional
Com essas condições, o senhor vai se dar mal!"
"Então quero um grade de cervejas
Talvez consiga duas bagaxas 
A passear com as suas rachas
São bolos com topo de cerejas!"

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Meu caro professor!

Querido professor doutorado,
Espero que esteja “metamorfosicamente” satisfeito,
Não seria a mesma se não o tivesse contactado
Lamento informar mas o senhor não é perfeito!

Desculpo-o  por caridade!
Sei que já tem alguma idade!
Não é velho! Mas é antiquado!
Não é novo! Mas também não é bem feito!

Se preferir chamá-lo-ei de anacrónico ou retrógrado.
Fique a saber que sei a matéria!
Está admirado?
Eu sei! Há ai uma longa rede de significado!

Assim me despeço meu caro professor
Não sou híbrida nem incolor,
Sim, tem razão!
tenho défice de atenção!

E muita imaginação!

Game over

Hoje, no teu jogo de “playboy”
Vamos inverter as regras
Hoje, não serei aquela que tu quebras!

Vou usar as estratégias,
Aquelas que me ensinas
Quando pensas que me dominas!

Não me peças para desistir!
Porque o verdadeiro jogo começou agora,
E só acaba quando alguém ficar de fora!

nada acontece por acaso - DC

Nada acontece por acaso
E lá estavas tu, com o teu cabelo vermelho,
A tua sai susta por cima do joelho,
Com mais dez centímetros de altura,
E menos quinze de largura,
 Do que eu.
Estavas a dançar como se…
 Nada mais tivesse importância!
Fosses a única na discoteca!
Como eu quando sozinha no quarto.. (no passado)…
Invejei-te!
Não com inveja negra
Mas de quem ama o que vê…
Subi ao palco,
(Como todos sonham e todos criticam)
E abracei-te!
Aquele momento era mágico
Como se te conhece-se a vida inteira,
Dançamos, bebemos caímos, sonhamos,
Fiz tudo o quando havia para fazer
Na universidade,
Afinal, qual era o mal de ser feliz?
Aquela noite, não foi como todas as noites
Mas passou a ser como as noites seguintes,
Hoje sou outra, não igual a ti
Mas uma metamorfose tua,
Hoje eu dança como se não houvesse amanhã,
Hoje eu beijo como se fosse o último beijo,
Hoje eu abraço como se fosse o último abraço,
Porque nada acontece por acaso.

Gosto de ti Diana Carreira!

Irritante!

Irritante!
Querer seguir em frente
Mas sentir o coração palpitar contra a corrente!
Saí de vez. 
Deixa-te de porquês!

Chega de deixar o espectáculo a meio,
E de voltar ao principio...
Chega de ciúmes teus fingidos
Deixa-me parar de ter ciumes reais,
Chega de me fazeres tremer pernas,
Arrepiar peitos,
E evitar despedidas…

És ingrato
Com quem não amas,
Mas que te dariam a vida!

Deixa-me sair deste jogo perigoso,
E diz-me para não olhar para trás,
Porque tu nunca mudarás..

sábado, 31 de janeiro de 2015

Aquelas meias palavras

Aquelas meias palavras
Que saem da tua boca,
Não precisam de estar inteiras para entender,
São meias palavras que conheço decore,
São recordação,
São magoa..
São sensação,
São tara.
São confissão,
São amarra…
São o que me fez ir embora..
São o que me faz ficar agora…

Por favor pára!

Será a tua última chance…

Desprezo!
A verdade é que eu mereço…
Será inútil nega-lo!
É um ciclo vicioso.
Ao destruir um coração
Alguém sai vigoroso!
Este mundo não é nosso
Nunca será..
Parabéns! Se queres amá-lo,
Será a tua última chance…
Por isso guarda bem a parte que te pertence…

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Deixei fugir outro barco...

Tenho dois segundos de fé
PAREM AS MARÉS!
Os barcos dos homens bons vão desabar
Ou será só o Camões a falar?
Se for ele como vê mal,
Talvez esteja enganado.
Fico perpetua
Não sei no que acreditar
Se no olho direito se no esquerdo...
O direito, O emocional,
não vê mas sente,
mas se não vê será que sente?
A Espanca diz que não......calma!
Ela está a falar do coração!
O esquerdo é canhoto,
Desconfiado nunca fecha,
Quer ver tudo ao mesmo tempo...
Agora diria o Vieira:
Quem vê tudo ao mesmo tempo nada vê...
Então o esquerdo vê mesmo o quê?

Enquanto penso qual é o certo..
Deixei fugir outro barco...

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Maldito

Escrevo para dizer que sinto a tua falta,
Mais do que ontem menos que amanhã...
Sinto a tua falta....
Mesmo sabendo que não estarias presente em dias normais,
Sinto a tua falta ...
Mesmo sabendo que me machucou a tua presença...

Não devia sentir a tua falta...
contudo,
E depois de tudo...
Sinto!
Não me peças para não sentir...
 Eu pedi para não me mentires....
Estamos quites!

Peço-te uma desculpa, só para poder haver o que perdoar,
Queria que o mar pudesse apagar
O que foi escrito ma areia,
Mas só a arrasta.
Maldito Mar,
Maldita areia,
Maldito respirar
Maldito pensamento
Maldito sentimento.

Maldito aquele que fez que não confiasse  mais
nas lágrimas,
nos abraços,
nos beijos,
 nas palavras,
 no oxigénio,
Nem nas pedras,
nem no mar,
Em ti ....


Só queria de volta, aquele que pensava seres tu...

domingo, 18 de janeiro de 2015

toda a gente mente


Nunca senti tanto frio cá dentro, 
Trouxeste o inverno para dentro de mim,
Não sinto o meu coração,
Esse também congelou.

Lá fora ainda faz mais frio,
Não há agasalho que aqueça,
Nem uma mão que ampare,
E eu tenho medo de escorregar na neve,
Talvez porque já escorreguei antes.

Estou incrivelmente irritada com a vida!
Ou somente com o frio,
A questão está no  “só” mente,
Hoje não sei a (tua) verdade,
Hoje, não sei se está frio,

Ou se é apenas tristeza.