Nada
acontece por acaso
E
lá estavas tu, com o teu cabelo vermelho,
A
tua sai susta por cima do joelho,
Com
mais dez centímetros de altura,
E
menos quinze de largura,
Do que eu.
Estavas
a dançar como se…
Nada mais tivesse importância!
Fosses
a única na discoteca!
Como
eu quando sozinha no quarto.. (no passado)…
Invejei-te!
Não
com inveja negra
Mas
de quem ama o que vê…
Subi
ao palco,
(Como
todos sonham e todos criticam)
E
abracei-te!
Aquele
momento era mágico
Como
se te conhece-se a vida inteira,
Dançamos,
bebemos caímos, sonhamos,
Fiz
tudo o quando havia para fazer
Na
universidade,
Afinal,
qual era o mal de ser feliz?
Aquela
noite, não foi como todas as noites
Mas
passou a ser como as noites seguintes,
Hoje
sou outra, não igual a ti
Mas
uma metamorfose tua,
Hoje
eu dança como se não houvesse amanhã,
Hoje
eu beijo como se fosse o último beijo,
Hoje
eu abraço como se fosse o último abraço,
Porque
nada acontece por acaso.
Gosto
de ti Diana Carreira!
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