segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

nada acontece por acaso - DC

Nada acontece por acaso
E lá estavas tu, com o teu cabelo vermelho,
A tua sai susta por cima do joelho,
Com mais dez centímetros de altura,
E menos quinze de largura,
 Do que eu.
Estavas a dançar como se…
 Nada mais tivesse importância!
Fosses a única na discoteca!
Como eu quando sozinha no quarto.. (no passado)…
Invejei-te!
Não com inveja negra
Mas de quem ama o que vê…
Subi ao palco,
(Como todos sonham e todos criticam)
E abracei-te!
Aquele momento era mágico
Como se te conhece-se a vida inteira,
Dançamos, bebemos caímos, sonhamos,
Fiz tudo o quando havia para fazer
Na universidade,
Afinal, qual era o mal de ser feliz?
Aquela noite, não foi como todas as noites
Mas passou a ser como as noites seguintes,
Hoje sou outra, não igual a ti
Mas uma metamorfose tua,
Hoje eu dança como se não houvesse amanhã,
Hoje eu beijo como se fosse o último beijo,
Hoje eu abraço como se fosse o último abraço,
Porque nada acontece por acaso.

Gosto de ti Diana Carreira!

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